Ora Esta...

Um Blog de actualidades algarvias e não só

sexta-feira, setembro 19, 2003



Conversei há poucos dias com um arquitecto interessado pelo desenvolvimento Programa Polis no país que me colocou a seguinte questão: Então e o Polis em Silves… Como está?
Respondi-lhe: Até agora parece-me bem, os números do placar funcionam bem, o relógio a contar para trás também, portando o Polis está a funcionar.
Lamentavelmente não soube responder ao meu amigo arquitecto, e logo eu que estou atento a tudo o que se passa na cidade.
De facto a única obra Polis que vi até agora foi a recuperação do Castelo de Silves, mas nem sequer sei pormenores da intervenção para responder com seriedade a quem me questiona.
O que se passa comigo julgo que se passa também com a maioria dos habitantes da cidade. As notícias dos milhões de euros que vêm para Silves se calhar não passam disso, de notícias.
Pergunto eu a quem me lê, não deveria o Programa Polis ter um gabinete aberto ao público para prestar informações?
É que estas coisas de intervenções urbanas com os dinheiros públicos, deveria estar tudo muito bem informado, o que vão fazer, quanto custa e quando está pronto.
Se de facto existe o tal gabinete, gostaria que me informassem onde, se não existe, gostava de saber como obter informações sobre as alterações que a cidade vai sofrer.
Ah já me esquecia do Bunker, que se encontra no centro da cidade, pensava eu que era obra Polis e que ao ser destruído, o espaço era logo recuperado. Mas não.
Às vezes pergunto-me com toda a ironia se calhar é um monumento ao 11 de Setembro, ou talvez uma lembrança comemorativa da guerra do Iraque, tal é o estado de destruição do local. Um estrangeiro ao passar por ali julgará que são os danos colaterais de algum míssil perdido. ORA ESTA…

Será que nas outras cidades Polis é igual?


quinta-feira, setembro 18, 2003



Gostaria de informar, os amigos do "ORA ESTA...", que se realizarão brevemente no concelho de Silves, duas provas desportivas de bastante interesse.

Já no próximo dia 21 de Setembro, disputa-se em Armação de Pêra, em plena praia, uma prova do Campeonato Nacional de Jet Ski RTP 2003.
Esta é uma modalidade "espectáculo" que atrai até a babuja da água muitos espectadores.
Será para quem gosta um dia bem passado à  beira mar, com toda a agitação de pilotos, máquinas, público, etc.
Portanto aqui fica o convite para assistirem a esta prova de Jet Ski.

A segunda prova que vos falo trata-se a VII Subida Internacional do Rio Arade em Canoa, que se realiza dia 5 de Outubro, com partida de Portimão e chegada a Silves.
Esta prova tem um caracter de competição, onde os atletas da modalidade tentarão conquistar o troféu de campeão, e também turístico, onde os amantes e curiosos da canoagem, como eu, irão tentar subir o rio em estilo passeio. Será de certeza uma manhã bem passada, porque o Rio Arade ainda continua lindo e como as canoas andam em pouca água o assoreamento por agora, não me incomoda.
Mas talvez provas destas e outras actividades possam chamar à  atenção dos responsáveis para a necessidade de devolverem ao Rio a dignidade de outros tempos.

Para mais informações sobre destes dois eventos deverão contactar o sector de Desporto da Câmara Municipal de Silves.


segunda-feira, setembro 15, 2003




Hoje recebi um email com a mensagem que a seguir transcrevo.

Quantas vezes fazemos coisas sem pensar, só porque sim.

COMO NASCE UM PARADIGMA

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão.
Depois de algum tempo, quando um macaco tentava subir a escada, os outros enchiam-no de pancada.
Chegou a um ponto que nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que o novo macaco fez foi subir a escada sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram.
Depois de algumas sovas, o novo membro do grupo já não subia a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo aconteceu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na sova ao novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foram substituídos.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
”Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...”

De vez em quando, devemo-nos questionar porque fazemos algumas coisas sem pensar.

"É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO"
(Albert Einstein)

Pensem nisso !!!
ORA ESTA ...
 
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