Ora Esta...

Um Blog de actualidades algarvias e não só

sexta-feira, novembro 24, 2006












Rali Lisboa-Dacar 2007

Silves e Monchique

recebem segunda etapa do Dacar

O percurso do Rali Lisboa-Dacar 2007, que acontece de 6 a 21 de Janeiro, foi oficialmente apresentado nesta quinta-feira, em Lisboa. Rali conta com 15 etapas passa por Portugal, Espanha, Marrocos, Mauritânia, e Mali e termina no Senegal.
Para as duas primeiras etapas, que serão em Portugal, a organização do evento traçou dois trechos especiais, um no litoral alentejano e outro no Algarve, em 6 e 7 de Dezembro.
"A primeira etapa é muito especial pois terá vários tipos de piso, incluindo areia, ou seja, os pilotos vão ter areia ainda antes de entrar no deserto, disse João Lagos, que apresentou o percurso, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
A parte especial da primeira etapa - que ligará Lisboa a Portimão, na distância total de 495 quilómetros -, terá como cenário as cidades de Alcácer do Sal e Grândola, que estreiam este ano na prova, o segundo ano em que Lisboa recebe a partida da competição.
Silves e Monchique receberão o rali na segunda etapa - com um total de 500 quilómetros, ligando a cidade de Portimão a Málaga. De Espanha, os participantes embarcarão com destino a Marrocos, palco das três etapas seguintes.
"Tínhamos o desejo de passar directamente o rali de Portugal para Marrocos, mas, por razões técnicas, não foi possível. Haveria dificuldade em encostar um barco tão grande em Marrocos", explicou João Lagos.
Após a passagem por Portugal, Espanha (1 etapa) e Marrocos (3 etapas), a caravana percorrerá ainda outros três países: Mauritânia (6 etapas), Mali (1 etapa) e Senegal (etapas finais).
Informações sobre as etapas em www.dakar.com e http://www.dakar.com/2007/DAK/presentation/fr/r3_5-le-parcours.html




in Observatório do Algarve www.observatoriodoalgarve.com

terça-feira, novembro 21, 2006

Assim vai o nosso Futebol...

leiam este texto da Leonor Pinhão, n’A Bola. A melhor parte é esta:

"Há 20 anos, ou talvez mais, dois jogos decisivos da derradeira jornada de uma série qualquer dos campeonatos distritais de futebol terminaram com resultados impensáveis. Qualquer coisa como 18-6, um, e 21-7, o outro.Na altura eu era jornalista de A BOLA. Todos os domingos recebia as chamadas telefónicas dos correspondentes locais e tomava nota dos jogos e das classificações. O despropósito dos números dos golos daqueles dois jogos motivou-me a querer saber porquê e como e quem.A curiosidade profissional foi rapidamente satisfeita. Os dois clubes supergoleadores de terras vizinhas disputavam entre si a subida de escalão e estavam igualados em pontos a uma jornada do fim. A temporada iria resolver-se pela diferença de golos. E até nesse pormenor as duas equipas rivais tinham um score idêntico.E todos tiveram a mesma ideia. Os guarda-redes das equipas adversárias foram amaciados, os árbitros foram sensibilizados, alguns jogadores das equipas pretendentes à subida rubricaram exibições não menos estranhas e marcaram golos na própria baliza. Os dois resultados avolumaram-se até ao ponto da demência. E porquê? Porque cada equipa tinha um espião no campo do adversário. A missão do espião era correr para o telefone do café mais próximo sempre que houvesse um golo e informar os da sua cor da marcha do marcador.Nunca dois espiões correram tanto e telefonaram tanto. E, assim, dentro das quatro linhas os jogadores iam sabendo como paravam as modas e os golos que tinham de deixar entrar, uns, e que tinham de marcar, outros.A história tinha pinceladas neo-realistas. Cheguei a falar com algumas testemunhas dos acontecimentos e houve uma (torcia pelo clube que acabou por ficar em segundo lugar e não subir) que me garantiu ter a GNR ajudado o clube adversário ao disponibilizar ao espião os meios sofisticados de comunicação telefónica da sua carrinha destacada para manter a segurança pública do espectáculo.Recolhida esta primeira dose de informação dirigi-me ao mítico chefe de redacção de A BOLA, Vítor Santos, e, contando o que já sabia, pedi autorização para me deslocar até às duas localidades em questão para fazer uma reportagem.— Para fazer o quê? — perguntou o meu chefe.— Uma reportagem. Falar com os dirigentes, com os jogadores, com os espectadores…— Pois, pois…— Ia eu e um fotógrafo. É uma grande história, chefe! — insisti num entusiasmo pueril.Mas não tive sorte nenhuma.— Sabes, rapariga, eu acho melhor não tocar nisso — disse-me o Vítor Santos.Olhou-me nos olhos, inclinou-se para trás na sua cadeira de chefe e cruzou as mãos em cima da barriga.— Não tocar nisso?— Nem ao de leve. Essas coisas existem, sempre hão-de existir mas torná-las públicas faz mal ao futebol e nós, jornalistas, não podemos fazer mal ao futebol."

Esta história passou-se há 20 anos, mas hoje em dia histórias destas, com conteúdos e protagonistas diferentes, também existem no nosso Futebol, que se diz moderno e competitivo para dar gozo ao povo. E o problema não está como sabem no conteúdo, está na forma.

Com cenas destas, como é que querem que page a SPORT TV, Ora esta...
 
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