Ora Esta...

Um Blog de actualidades algarvias e não só

terça-feira, setembro 28, 2004

A Adrenalina e verdadeira irresponsabilidade.

Hoje, quero partilhar a minha indignação sobre o que se passou em Palmela.

Já não bastava as mortes que ocorrem nas estradas públicas do nosso país, que verdadeiros irresponsáveis ao volante ainda provocam estes lamentáveis acidentes mortais em locais privados. O que não tira nenhuma responsabilidade ao jovem de 22 anos implicado no acidente que vê o carro que conduzia ser considerado uma verdadeira arma, dado não possuir habilitação para conduzir, e ser assim acusado de homicídio voluntário.

Respeito o gosto que os adeptos do tuning têm em modificar os seus carros, não gosto mas respeito.
O que não gosto é do Street Racing, e que possa passar pela cabeça de algumas pessoas que andar a 280Kmh na Ponte Vasco da Gama é muito bom porque sobe a Adrenalina.
Tenham paciência, e mais respeito pela vida dos outros, já que pela sua são livres de a colocar em risco.

Acidentes acontecem, mas PALERMICES chega . ORA ESTA…

Já agora deixo-vos com os Trovante, que têm muito para dizer sobre a Adrenalina a 125 Azul.

Foi sem mais nem menos
Que um dia selei a cento e vinte e cinco azul
Foi sem mais nem menos
Que me deu para arrancar sem destino nenhum

Foi sem graça
Nem pensando na desgraça que entrei pelo calor
Sem pendura
Que a vida já me foi dura para insistir na companhia

O tempo não me diz nada
Nem o homem da portagem na entrada da auto-estrada
A ponte ficou deserta
Não sei mesmo se Lisboa não partiu para parte incerta

Viva o espaço
Que me fica pela frente e me deixa recuar
Sem paredes
Sem portas nem janelas nem muros para derrubar

Talvez um dia me encontre
Assim, talvez um dia me encontre

Curiosamente
Dou por mim pensando onde isto me ia levar
De uma forma ou d'outra
Há-de haver uma hora p'ra vontade de parar

Só que à frente
O bailado do calor vai-me arrastando p'ro vazio
E com o ar na cara
Vou sentido desafios que nunca ninguém sentiu

Talvez um dia me encontre
Assim talvez me encontre

Entre as dúvidas do que sou e onde quero chegar
Um ponto preto quebra-me a solidão do olhar
Será que existe em mim um passaporte para sonhar
E a fúria de viver é mesmo fúria de acabar

Foi sem mais nem menos
Que um dia selou a 125 azul
Foi sem mais nem menos
Que partiu sem destino nenhum
Foi com esperança sem ligar muita importância àquilo que a vida quer
Foi com força acabar por se encontrar naquilo que ninguém quer

Mas Deus leva os que ama
Só Deus tem os que mais ama

Letra: Luís Represas

segunda-feira, setembro 27, 2004

Tradições, Congresso e Chico

Gostaria de vos convidar nos próximos dias 1, 2 e 3 de Outubro a visitar a Silves Tradições que se realizará na Quinta Pedagógica de Silves. Esta é uma ideia muito interessante para dar nova vida e animação à serra de Silves. Mais informações junto da Câmara Municipal de Silves

Gostava ainda de vos comunicar que o 12º Congresso do Algarve, está já muito próximo. Realiza-se em Tavira nos dias 28 a 31 de Outubro, numa organização do Racal Clube de Silves.

O Congresso do Algarve é um Forum pluridisciplinar aberto a todos os cidadãos, estudiosos, investigadores ou profissionais interessados em aprofundar, divulgar ou debater conhecimentos, problemas e projectos que interessam ao desenvolvimento e progresso da Região do Algarve.
Mais informações junto do Racal Clube de Silves,Tel: 282 442 587 email: congressoalgarve@racal-clube.pt

Como sugestão deixo-vos a letra da "Banda" de Chico Buarque, para que tenham a curiosidade de recordar a música, num rádio ou CD mais próximo.

Estava a toa na vida, o meu amor me chamou
Pra ver a banda passar, cantando coisas de amor
A minha gente sofrida, despediu-se da dor
Pra ver a banda passar, cantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro, parou
O faroleiro que contava vantagens, parou
A namorada que contava as estrelas,
Parou para ver, ouvir e dar passagem

A moça triste que vivia calada, sorriu
A rosa triste que vivia fechada, se abriu
A meninada toda se asanhou
Pra ver a banda passar, cantando coisas de amor

O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Qu'inda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida, surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar, cantando coisas de amor

Mas para meu desencanto, o que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar, depois que a banda passou
E cada qual no seu canto, em cada canto uma dor
 
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